OS PIORES JOGOS OLÍMPICOS DA HISTÓRIA
Cidade do México-1968. A capital
mexicana, 2.240 metros acima do nível do mar, criou distorções muito
grandes nas marcas obtidas pelos atletas e nas suas condições para
competir. Ao mesmo tempo em que obrigou muitos fundistas a abandonarem
as corridas, por conta da dificuldade para respirar, melhorou saltos por
causa da menor resistência do ar. Depois daquela edição, nunca mais
houve Olimpíadas em condições semelhantes. Faz sentido, não é? ...
Montreal-1976. Foi a ocasião em
que a ginasta romena Nadia Comaneci conseguiu seis notas dez pela
primeira vez na história do esporte. As competições até que não foram
mal. Mas nunca uma cidade fez uma gestão tão ruim para abrigar os Jogos
Olímpicos: até 2006 ainda havia dívidas sendo quitadas. Tornou-se um
exemplo de tudo que uma cidade-sede não deve fazer para abrigar o mais
importante evento esportivo do mundo.
Berlim-1936. Pela primeira vez os
Jogos Olímpicos foram usados como grande instrumento de propaganda de
um governo. Para piorar, a divulgação era a favor do regime nazista do
ditador Adolf Hitler, o mesmo que evitou a realização dos Jogos
Olímpicos em 1940 e em 1944 por conta de sua política expansionista pela
Europa. Com exceção do corredor norte-americano Jesse Owens, apenas
aliados dos nazistas se deram bem de verdade.
Munique-1972. Uma edição com
grandes destaques individuais, como o nadador norte-americano Mark Spitz
e seus sete ouros olímpicos. Mas a marca que fica na história é a do
ataque terrorista do grupo palestino Setembro Negro, que matou 11
atletas israelenses. O então presidente do COI, Avery Brundage, cogitou
interromper os Jogos ali mesmo. Foi necessária uma pausa de 34 horas
para que houvesse clima para retomar.
Atlanta-1996. O centenário dos
Jogos Olímpicos modernos deveria ter sido realizado onde eles
recomeçaram, em Atenas. Preferiram levar a uma cidade norte-americana
sem grande tradição esportiva. Pior: com a ideia de organizar o evento
sem ajuda do governo, apenas com a iniciativa privada, a cidade
afundou-se em dívidas. Pior ainda: faltou transporte ao ponto de
delegações de atletas perderem horários de treinos. Afundemos mais um
pouco: um atentado terrorista matou duas pessoas. Cereja do bolo: o
estádio olímpico hoje é um estacionamento. Não é à toa que desde então
os EUA nunca mais receberam os Jogos.
Fonte: esportes.yahoo.com