terça-feira, 8 de maio de 2012

OS PIORES JOGOS OLÍMPICOS DA HISTÓRIA

Cidade do México-1968. A capital mexicana, 2.240 metros acima do nível do mar, criou distorções muito grandes nas marcas obtidas pelos atletas e nas suas condições para competir. Ao mesmo tempo em que obrigou muitos fundistas a abandonarem as corridas, por conta da dificuldade para respirar, melhorou saltos por causa da menor resistência do ar. Depois daquela edição, nunca mais houve Olimpíadas em condições semelhantes. Faz sentido, não é? ... 

Montreal-1976. Foi a ocasião em que a ginasta romena Nadia Comaneci conseguiu seis notas dez pela primeira vez na história do esporte. As competições até que não foram mal. Mas nunca uma cidade fez uma gestão tão ruim para abrigar os Jogos Olímpicos: até 2006 ainda havia dívidas sendo quitadas. Tornou-se um exemplo de tudo que uma cidade-sede não deve fazer para abrigar o mais importante evento esportivo do mundo.

Berlim-1936. Pela primeira vez os Jogos Olímpicos foram usados como grande instrumento de propaganda de um governo. Para piorar, a divulgação era a favor do regime nazista do ditador Adolf Hitler, o mesmo que evitou a realização dos Jogos Olímpicos em 1940 e em 1944 por conta de sua política expansionista pela Europa. Com exceção do corredor norte-americano Jesse Owens, apenas aliados dos nazistas se deram bem de verdade.

Munique-1972. Uma edição com grandes destaques individuais, como o nadador norte-americano Mark Spitz e seus sete ouros olímpicos. Mas a marca que fica na história é a do ataque terrorista do grupo palestino Setembro Negro, que matou 11 atletas israelenses. O então presidente do COI, Avery Brundage, cogitou interromper os Jogos ali mesmo. Foi necessária uma pausa de 34 horas para que houvesse clima para retomar.

 

Atlanta-1996. O centenário dos Jogos Olímpicos modernos deveria ter sido realizado onde eles recomeçaram, em Atenas. Preferiram levar a uma cidade norte-americana sem grande tradição esportiva. Pior: com a ideia de organizar o evento sem ajuda do governo, apenas com a iniciativa privada, a cidade afundou-se em dívidas. Pior ainda: faltou transporte ao ponto de delegações de atletas perderem horários de treinos. Afundemos mais um pouco: um atentado terrorista matou duas pessoas. Cereja do bolo: o estádio olímpico hoje é um estacionamento. Não é à toa que desde então os EUA nunca mais receberam os Jogos.

Fonte: esportes.yahoo.com