Entra ano e sai ano, e o futebol em Poço Verde não sai da mesmice, por mais que algumas pessoas tentem disciplinar a prática desse esporte por aqui, sempre tem aqueles que usam de meios ilícitos ou usam o "poder" para agradar a gregos e troianos. Não vamos muito longe para encontrarmos algumas mazelas que teimam em aparecer. Estou me referindo ao Campeonato Municipal de Futebol Zé de Roberta, que tem acontecido coisas que não compreendo. A começar por um regulamento que não é respeitado, com diversos itens que foram ignorados e que em certos momentos deixaram de lado os representantes dos times do interior em decisões importantes para o andamento da competição.
O caso mais recente foi a falta de respeito com a entidade Barragem, que após entrar com um pedido de análise e julgamento da irregularidade que aconteceu no jogo de aspirantes entre Barragem e Rompe Gibão, domingo 08/12, onde um dos atletas do Rompe Gibão entrou no jogo após a partida ter iniciado, não recebeu até esta data, nenhum retorno por parte da Comissão de Justiça do Campeonato. O que ficamos sabendo, por outras pessoas, é que a punição foi dada para o mesário da partida. Se realmente isso for verdade, só reforça nossa desconfiança em acreditar que as pessoas envolvidas diretamente com a competição já rasgaram o regulamento e não avisaram a quem acredita que as Leis são para serem cumpridas. No caso citado acima, o regulamento trás no artigo 3º, parágrafo 11º, que trata da condição de jogo do atleta, que "após o jogo iniciado o atleta não terá condições de jogo, mesmo que esteja inscrito em súmula.".
Mas para um campeonato onde você restringe para três o número de atletas que não moram em Poço Verde e abre uma exceção para uma equipe inteira que fica no Estado Baiano, onde essa mesma equipe na segunda partida das oitavas perdeu por w x o e não teve nenhuma punição pra ela. Onde partidas são disputadas em municípios vizinhos, mesmo o campeonato sendo em Poço Verde. Onde jogos foram realizados com suspeitas de equipes estarem com jogadores irregulares e nada foi apurado. Onde dirigentes priorizam outras competições em detrimento do campeonato local e depois ficam criticando por criticar a nossa competição, mesmo tendo menos gastos por aqui. Não me surpreende que para beneficiar o infrator, as pessoas encontrem soluções originais, como nos filmes policiais onde o mordomo é o culpado.