quinta-feira, 14 de junho de 2012

AS MULHERES QUE MARCARAM AS OLIMPÍADAS

Larissa Latynina. A maior atleta de todos os tempos é uma ginasta soviética, nove vezes campeã olímpica – uma marca que nenhuma mulher obteve ate hoje. Ao todo, conquistou 18 medalhas – mais do que o nadador norte-americano Michael Phelps, que tem 16 e tentará superá-la em Londres-2012. Ainda mais impressionante é o fato que desse total, Larissa obteve 14 pódios em provas individuais. Foram nove medalhas de ouro em três Jogos: Melbourne-1956, Roma-1960 e Tóquio-1964.

Birgit Fischer. Oito medalhas de ouro em seis Olimpíadas diferentes. Poderiam ter sido sete se não fosse o boicote de aliados dos soviéticos a Los Angeles-1984. A canoísta alemã, que inicialmente competiu pela Alemanha Oriental, é um símbolo de longevidade no esporte. A primeira medalha veio em Moscou-1980. Venceu novamente em Seul-1988, Barcelona-1992, Atlanta-1996, Sydney-2000 e Atenas-2004. Uma carreira de 12 medalhas olímpicas.

Jenny Thompson. Oito medalhas de ouro, conquistadas nos Jogos de Barcelona-1992, Atlanta-1996 e Sydney-2000. Nenhuma nadadora ganhou tanto quanto a norte-americana, sempre como parte de equipes. Tricampeã olímpica dos 4 x 100 livres e do 4 x 100 medley e duas vezes vencedora do 4 x 200 metros livres. Ficou perto do tetracampeonato de suas provas preferidas em Atenas-2004, mas ficou com a prata. Ao todo, 12 medalhas nas piscinas.

Nadia Comaneci. A ginasta romena conquistou cinco medalhas de ouro, três em Montreal-1976 e duas em Moscou-1980. Seria apenas mais uma multicampeã se não tivesse sido a primeira da história a ganhar nota 10 na maior competição do esporte, no Canadá, aos 14 anos de idade. O primeiro veio nas barras assimétricas. Cinco outros vieram depois. Bicampeã na trave e vencedora no individual geral, barras e solo. Ainda tem três pratas e um bronze.

 

Kristin Otto. A primeira mulher a conquistar seis medalhas de ouro em uma edição das Olimpíadas. A nadadora da Alemanha Oriental dominou Seul-1988 nas provas mais velozes: 50 metros livre, 100 metros livre, 100 metros borboleta, 100 metros costas, revezamento 4 x 100 livre e 4 x 100 medley. Mesmo já sendo uma das melhores do mundo, não competiu quatro anos antes, em Los Angeles, por conta do boicote dos países ligados à União Soviética.

 

Vera Caslavska. Admirada também por suas posições políticas como opositora da presença soviética na então Tchecoeslováquia, a ginasta dominou o esporte na década de 1960. Foram sete medalhas de ouro em Tóquio-1964 e Cidade do México-1968. Bicampeã olímpica no geral individual e no salto e vencedora também na trave, nas barras assimétricas e no solo. Conquistou ainda outras quatro medalhas de prata.

Olga Korbut. A ginasta soviética, nascida em Belarus, mal tinha terminado o segundo grau quando maravilhou o mundo como musa das Olimpíadas de Munique, em 1972. Salto Korbut, Mortal Korbut... vários foram os movimentos que ela própria inventou. Além das habilidades, seu porte físico modesto , com 1,51 m de altura, tornou-se padrão. Bicampeã por equipes (também venceu em Montreal-1976) e campeã na trave e no solo.

Guo Jingjing. A mergulhadora chinesa tem quatro títulos olímpicos e dois segundos lugares. Em Sydney-2000 ela bateu na trave, com duas pratas (trampolim de três metros e salto sincronizado). Depois disso, dominou o esporte nas duas provas ao longo da década. Aposentou-se no ano passado, com status de fenômeno de marketing e sex symbol. Apenas dois mergulhadores norte-americanos e a amiga Fu Minxia ganharam tantos ouros quanto ela.

Fanny Blankers-Koen. Nas últimas Olimpíadas de Londres, em 1948, a grande estrela não foi uma tenista sensual nem uma nadadora raçuda. Foi uma mãe de 30 anos, que mais tarde seria considerada a corredora do século. A holandesa conquistou quatro ouros no Reino Unido. A maternidade e a Segunda Guerra Mundial a impediram de ter mais conquistas. Mesmo assim, estabeleceu ou igualou 12 recordes mundiais.

Lisa Leslie. A pivô norte-americana foi tetracampeã olímpica de basquete: Atlanta-1996, Sydney-2000, Atenas-2004 e Pequim-2008. Com quase dois metros de altura, foi a primeira mulher a enterrar. Na China, em suas últimas Olimpíadas, tornou-se a maior cestinha, reboteira e bloqueadora da história da seleção dos Estados Unidos.

 

 

Fonte: esportes.yahoo.com.br