AS MULHERES QUE MARCARAM AS OLIMPÍADAS
Larissa Latynina. A maior atleta
de todos os tempos é uma ginasta soviética, nove vezes campeã olímpica –
uma marca que nenhuma mulher obteve ate hoje. Ao todo, conquistou 18
medalhas – mais do que o nadador norte-americano Michael Phelps, que tem
16 e tentará superá-la em Londres-2012. Ainda mais impressionante é o
fato que desse total, Larissa obteve 14 pódios em provas individuais.
Foram nove medalhas de ouro em três Jogos: Melbourne-1956, Roma-1960 e
Tóquio-1964.
Birgit Fischer. Oito medalhas de
ouro em seis Olimpíadas diferentes. Poderiam ter sido sete se não fosse
o boicote de aliados dos soviéticos a Los Angeles-1984. A canoísta
alemã, que inicialmente competiu pela Alemanha Oriental, é um símbolo de
longevidade no esporte. A primeira medalha veio em Moscou-1980. Venceu
novamente em Seul-1988, Barcelona-1992, Atlanta-1996, Sydney-2000 e
Atenas-2004. Uma carreira de 12 medalhas olímpicas.
Jenny Thompson. Oito medalhas de
ouro, conquistadas nos Jogos de Barcelona-1992, Atlanta-1996 e
Sydney-2000. Nenhuma nadadora ganhou tanto quanto a norte-americana,
sempre como parte de equipes. Tricampeã olímpica dos 4 x 100 livres e do
4 x 100 medley e duas vezes vencedora do 4 x 200 metros livres. Ficou
perto do tetracampeonato de suas provas preferidas em Atenas-2004, mas
ficou com a prata. Ao todo, 12 medalhas nas piscinas.
Nadia Comaneci. A ginasta romena
conquistou cinco medalhas de ouro, três em Montreal-1976 e duas em
Moscou-1980. Seria apenas mais uma multicampeã se não tivesse sido a
primeira da história a ganhar nota 10 na maior competição do esporte, no
Canadá, aos 14 anos de idade. O primeiro veio nas barras assimétricas.
Cinco outros vieram depois. Bicampeã na trave e vencedora no individual
geral, barras e solo. Ainda tem três pratas e um bronze.
Kristin Otto. A primeira mulher a
conquistar seis medalhas de ouro em uma edição das Olimpíadas. A
nadadora da Alemanha Oriental dominou Seul-1988 nas provas mais velozes:
50 metros livre, 100 metros livre, 100 metros borboleta, 100 metros
costas, revezamento 4 x 100 livre e 4 x 100 medley. Mesmo já sendo uma
das melhores do mundo, não competiu quatro anos antes, em Los Angeles,
por conta do boicote dos países ligados à União Soviética.
Vera Caslavska. Admirada também
por suas posições políticas como opositora da presença soviética na
então Tchecoeslováquia, a ginasta dominou o esporte na década de 1960.
Foram sete medalhas de ouro em Tóquio-1964 e Cidade do México-1968.
Bicampeã olímpica no geral individual e no salto e vencedora também na
trave, nas barras assimétricas e no solo. Conquistou ainda outras quatro
medalhas de prata.
Olga Korbut. A ginasta
soviética, nascida em Belarus, mal tinha terminado o segundo grau quando
maravilhou o mundo como musa das Olimpíadas de Munique, em 1972. Salto
Korbut, Mortal Korbut... vários foram os movimentos que ela própria
inventou. Além das habilidades, seu porte físico modesto , com 1,51 m de
altura, tornou-se padrão. Bicampeã por equipes (também venceu em
Montreal-1976) e campeã na trave e no solo.
Guo Jingjing. A mergulhadora
chinesa tem quatro títulos olímpicos e dois segundos lugares. Em
Sydney-2000 ela bateu na trave, com duas pratas (trampolim de três
metros e salto sincronizado). Depois disso, dominou o esporte nas duas
provas ao longo da década. Aposentou-se no ano passado, com status de
fenômeno de marketing e sex symbol. Apenas dois mergulhadores
norte-americanos e a amiga Fu Minxia ganharam tantos ouros quanto ela.
Fanny Blankers-Koen. Nas últimas
Olimpíadas de Londres, em 1948, a grande estrela não foi uma tenista
sensual nem uma nadadora raçuda. Foi uma mãe de 30 anos, que mais tarde
seria considerada a corredora do século. A holandesa conquistou quatro
ouros no Reino Unido. A maternidade e a Segunda Guerra Mundial a
impediram de ter mais conquistas. Mesmo assim, estabeleceu ou igualou
12 recordes mundiais.
Lisa Leslie. A pivô
norte-americana foi tetracampeã olímpica de basquete: Atlanta-1996,
Sydney-2000, Atenas-2004 e Pequim-2008. Com quase dois metros de altura,
foi a primeira mulher a enterrar. Na China, em suas últimas Olimpíadas,
tornou-se a maior cestinha, reboteira e bloqueadora da história da
seleção dos Estados Unidos.
Fonte: esportes.yahoo.com.br