Lesão de meniscos
Os
meniscos são formados por duas cunhas de fibrocartilagem que possuem
forma semelhante à de uma meia-lua crescente. Estão localizados entre os
côndilos femorais e o platô tibial.
Um dos casos mais comuns que provoca a lesão do menisco é quando aparece uma dor repentina no joelho, logo após a lesão por torção ou de algum movimento brusco de mudança de direção. De um modo geral, é formada uma efusão ao longo de 24 horas, podendo ocorrer hemartrose imediata nos casos de laceração na periferia vascular do menisco, mas esse achado também deve levantar a suspeita de uma lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA).
Um dos casos mais comuns que provoca a lesão do menisco é quando aparece uma dor repentina no joelho, logo após a lesão por torção ou de algum movimento brusco de mudança de direção. De um modo geral, é formada uma efusão ao longo de 24 horas, podendo ocorrer hemartrose imediata nos casos de laceração na periferia vascular do menisco, mas esse achado também deve levantar a suspeita de uma lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA).
No atleta que está com laceração em alça de balde, é mais comum notar o
travamento do joelho ou a impossibilidade de esticar o joelho após uma
posição flexionada decorrente de um travamento mecânico. Os sinais mais
comuns nos casos de lesões meniscais crônicas são dor, efusão recorrente
e desconforto ao subir escadas, apesar que esses sinais também podem
indicar alguma patologia patelofemoral.
Durante o exame da lesão, a dor de palpação na linha da articulação é o
sinal clínico mais sensível de um menisco lacerado e, freqüentemente, a
dor é intensa pela hiperflexão. Deve-se observar, ainda, que é
necessário a realização de um exame para detectar a efusão e atrofia do
quadríceps. O exame para instabilidade do joelho é imprescindível se for
constatada patologia do menisco, devido à forte associação entre lesões
do menisco e ligamento cruzado.
Nos casos em que há suspeita de patologia intra-articular deve ser
realizadas radiografias para que sejam eliminadas as existências de
fraturas, lesões ósseas e lesões capsulares.
O tratamento recomendado para a maioria dos casos é um período de repouso e sustentação de peso com proteção. A maoiria dos lesionados é refratária ao tratamento conservador (sem cirurgia), mas em alguns casos é conveniente a realização de uma artroscopia.
O tratamento recomendado para a maioria dos casos é um período de repouso e sustentação de peso com proteção. A maoiria dos lesionados é refratária ao tratamento conservador (sem cirurgia), mas em alguns casos é conveniente a realização de uma artroscopia.
Após os procedimentos necessários, o atleta deve executar exercícios de
amplitude de movimentos e de sustentação do peso, de acordo com sua
tolerância, com uma órtese em extensão completa. Inicialmente, o
fortalecimento começará com exercícios de elevação da perna esticada e
exercícios isométricos para o quadríceps. A órtese é retirada
gradativamente e será substituída por uma joelheira de neoprene para
maior conforto. Ao longo dos dois meses seguintes, será promovida lenta
progressão do fortalecimento. Nos estágios finais da reabilitação o
atleta deverá executar exercícios funcionais de fortalecimento
específico para o esporte que pratica. A sensibilidade proprioceptiva
poderá ser melhorada se o atleta exercitar-se em superfícies de
diferente elasticidade.
O tempo para retorno do atleta às atividades esportivas varia muito,
pois depende do tipo de cirurgia específica do menisco (se é uma
meniscectomia parcial ou reparo de menisco) e da evolução do tratamento.
De uma maneira geral, o atleta leva de três a seis meses.
Fonte: universidadedofutebol.com.br