Na próxima semana o Brasil deve fechar as propostas de um plano nacional
de enfrentamento para um grupo de doenças que, sozinho, é responsável
por 63% das mortes do planeta, segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS).
Baseado em ações cujo foco é estimular a mudança de hábitos da população, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis quer estimular os brasileiros a comer melhor e a praticar atividades físicas. A meta do governo é reduzir a taxa de mortalidade prematura (menos de 70 anos) por essas enfermidades em 2% ao ano.
No Brasil as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) – sendo as principais o câncer, o diabetes e as doenças cardiovasculares e respiratórias – correspondem a 72% dos óbitos anuais, atingindo especialmente as camadas da população de mais baixa renda e escolaridade. São doenças, dizem os especialistas, em sua maioria causadas por fatores de risco diretamente ligados ao desenvolvimento: aumento da renda, sedentarismo e dietas calóricas ricas em sal e gorduras.
Baseado em ações cujo foco é estimular a mudança de hábitos da população, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis quer estimular os brasileiros a comer melhor e a praticar atividades físicas. A meta do governo é reduzir a taxa de mortalidade prematura (menos de 70 anos) por essas enfermidades em 2% ao ano.
No Brasil as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) – sendo as principais o câncer, o diabetes e as doenças cardiovasculares e respiratórias – correspondem a 72% dos óbitos anuais, atingindo especialmente as camadas da população de mais baixa renda e escolaridade. São doenças, dizem os especialistas, em sua maioria causadas por fatores de risco diretamente ligados ao desenvolvimento: aumento da renda, sedentarismo e dietas calóricas ricas em sal e gorduras.
Problema comum
A preocupação com o impacto futuro de tantas mortes precoces entre a
população economicamente ativa não é uma exclusividade brasileira. Em
setembro, em Nova York, pela terceira vez na História, saúde será o tema
central de uma assembléia nas Nações Unidas conhecida como High Level
Meeting (reunião de alto nível, em tradução livre) cujo objetivo é
combater uma doença (neste caso um grupo de doenças) em escala
planetária.
Assim como foi feito com a pólio (conhecida como paralisia infantil) nos anos 80, e com a aids, na última década, ministros e chefes de estado de todos os países membros da entidade apresentarão as propostas de cada nação para conter o avanço das doenças crônicas não transmissíveis.
O esforço mundial foi fomentado pelos recentes alertas da OMS para o aumento na incidência das DCNTs em todo o mundo e pelas estimativas dos especialistas em economia e demografia sobre a influência desse grupo de doenças na redução do Produto Interno Bruto (PIB) mundial – alguns estimam que elas poderão inclusive atrasar o desenvolvimento de países como o Brasil, a China e a Índia.
Assim como foi feito com a pólio (conhecida como paralisia infantil) nos anos 80, e com a aids, na última década, ministros e chefes de estado de todos os países membros da entidade apresentarão as propostas de cada nação para conter o avanço das doenças crônicas não transmissíveis.
O esforço mundial foi fomentado pelos recentes alertas da OMS para o aumento na incidência das DCNTs em todo o mundo e pelas estimativas dos especialistas em economia e demografia sobre a influência desse grupo de doenças na redução do Produto Interno Bruto (PIB) mundial – alguns estimam que elas poderão inclusive atrasar o desenvolvimento de países como o Brasil, a China e a Índia.
As metas
:: Reduzir as mortes prematuras (menos de 70 anos) por DCNTs em 2% ao ano;
:: Diminuir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes;
:: Deter o crescimento da obesidade em adultos;
:: Reduzir as prevalências de consumo nocivo de álcool e do tabagismo em adultos;
:: Aumentar a prevalência de atividade física no lazer;
:: Ampliar o consumo de frutas e hortaliças e reduzir o consumo médio de sal;
:: Aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos;
:: Ampliar a cobertura de exame preventivo de câncer de colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos;
:: Tratar 100% de mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer.
Fonte Ministério da Saúde
:: Diminuir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes;
:: Deter o crescimento da obesidade em adultos;
:: Reduzir as prevalências de consumo nocivo de álcool e do tabagismo em adultos;
:: Aumentar a prevalência de atividade física no lazer;
:: Ampliar o consumo de frutas e hortaliças e reduzir o consumo médio de sal;
:: Aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos;
:: Ampliar a cobertura de exame preventivo de câncer de colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos;
:: Tratar 100% de mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer.
Fonte Ministério da Saúde
Principais ações do plano
Atividade física: construir espaços que estimulem a prática de
atividade físicas nas cidades, reformular espaços nas escolas para
ampliar a prática educação física, incentivar a prática de atividade
física fora do turno de estudo, construir e reativar ciclovias, parques,
praças e pistas de caminhadas e realizar mais campanhas de
conscientização sobre o tema.
Alimentação saudável: garantir o fornecimento de alimentos saudáveis no Programa Nacional de Alimentação Escolar, estabelecer parcerias para o aumento da produção e da oferta de frutas e hortaliças, fomentar a adoção de medidas fiscais para aumentar a produção e baratear os preços de alimentos saudáveis e negociar com as indústrias alimentícias a redução de sal, gorduras e açúcar nos alimentos industrializados.
Álcool e cigarro: adequar a legislação nacional que regula o fumo em recintos coletivos, ampliar as ações de prevenção e de cessação do tabagismo (com atenção especial para jovens, mulheres e população de menor renda e escolaridade), aumentar os impostos sobre os dois produtos, ampliar a fiscalização e a punição quem vende álcool a menores de 18 anos.
Envelhecimento: ampliar ações de incentivo aos idosos para a prática da atividade física regular no programa Academia da Saúde, capacitar profissionais de saúde para atender idosos e pessoas com condições crônicas, campanhas para incentivar o autocuidado e o uso racional de medicamentos e criar programas para formação do cuidadores de idosos e doentes crônicos na comunidade.
Cuidado integral: melhorar o rastreamento do câncer do colo do útero e garantir 100% de acesso ao tratamento, tornar mais rápido e eficaz o cuidado ao paciente com doenças circulatórias na rede de urgência, criar estruturas hospitalares específicas para tratar acidente vascular cerebral (AVC) e infarto, evitando espera nas portas dos hospitais.
Alimentação saudável: garantir o fornecimento de alimentos saudáveis no Programa Nacional de Alimentação Escolar, estabelecer parcerias para o aumento da produção e da oferta de frutas e hortaliças, fomentar a adoção de medidas fiscais para aumentar a produção e baratear os preços de alimentos saudáveis e negociar com as indústrias alimentícias a redução de sal, gorduras e açúcar nos alimentos industrializados.
Álcool e cigarro: adequar a legislação nacional que regula o fumo em recintos coletivos, ampliar as ações de prevenção e de cessação do tabagismo (com atenção especial para jovens, mulheres e população de menor renda e escolaridade), aumentar os impostos sobre os dois produtos, ampliar a fiscalização e a punição quem vende álcool a menores de 18 anos.
Envelhecimento: ampliar ações de incentivo aos idosos para a prática da atividade física regular no programa Academia da Saúde, capacitar profissionais de saúde para atender idosos e pessoas com condições crônicas, campanhas para incentivar o autocuidado e o uso racional de medicamentos e criar programas para formação do cuidadores de idosos e doentes crônicos na comunidade.
Cuidado integral: melhorar o rastreamento do câncer do colo do útero e garantir 100% de acesso ao tratamento, tornar mais rápido e eficaz o cuidado ao paciente com doenças circulatórias na rede de urgência, criar estruturas hospitalares específicas para tratar acidente vascular cerebral (AVC) e infarto, evitando espera nas portas dos hospitais.
Fonte: educacaofisica.com.br