O vigilante Sérgio*, hoje aos 26 anos, procurou a musculação muito menos pela saúde que pela estética. Tinha 18 anos, 1,75 metro, 50 quilos e nenhum conhecimento sobre anabolizantes. Queria poder ter, pelo menos, mais que pele cobrindo as estruturas do corpo. Quem mostrou o caminho foram os próprios instrutores da academia. Ao invés de buscar um nutricionista ou um médico do esporte, o jovem procurou medicamento que fizesse milagre. E o milagre foi feito. As conseqüências também não tardaram.
Em pouco menos de um ano, passou de 50 para 95 quilos. Sentia-se seguro. E não precisava de muito esforço para ver inchar os músculos onde aplicava o polivitamínico veterinário. Até que abscessos começaram a surgir em cada ponto onde injetava o ADE (união das vitaminas A, D e E, em doses altíssimas). Mesmo com o alerta de um médico, amigo seu, de que tumores são os primeiros sinais de uma infecção grave, não é o objetivo de Sérgio parar de usar.
Em pouco menos de um ano, passou de 50 para 95 quilos. Sentia-se seguro. E não precisava de muito esforço para ver inchar os músculos onde aplicava o polivitamínico veterinário. Até que abscessos começaram a surgir em cada ponto onde injetava o ADE (união das vitaminas A, D e E, em doses altíssimas). Mesmo com o alerta de um médico, amigo seu, de que tumores são os primeiros sinais de uma infecção grave, não é o objetivo de Sérgio parar de usar.
“Não vou parar porque, até agora, só vi bons resultados”, delimita Sérgio. “É natural o jovem não querer largar um medicamento quando o remédio lhe trouxe ‘bem’, entre aspas. Ele só vai entender as conseqüências quando elas realmente se agravarem”, aponta o psicólogo Fábio Marques Nogueira. Segundo o psicólogo, é mais difícil para um jovem deixar de usar medicamentos que aparentemente só lhe trouxeram coisas boas. “Na juventude, a aparência é algo muito importante. Principalmente se os esteróides forem tomados na fase da adolescência, anterior ao desenvolvimento muscular. O jovem acredita que, sem esses medicamentos, jamais teria massa muscular”, informa.
Para a professora do curso de Psicologia da Universidade de Fortaleza (Unifor), Sabrina Matos, produzir um corpo malhado, sarado, perfeito, é a busca de muitos - não somente adolescentes. “No geral, os estudos apontam a faixa de 20 a 30 anos como a que mais abusa desse tipo de droga”. A professora pontua que os anabolizantes entram em cena como toda droga, com o diferencial de que o usuário não se considera um viciado. Ele acha que pode parar o uso no momento em que quiser.
Para a professora do curso de Psicologia da Universidade de Fortaleza (Unifor), Sabrina Matos, produzir um corpo malhado, sarado, perfeito, é a busca de muitos - não somente adolescentes. “No geral, os estudos apontam a faixa de 20 a 30 anos como a que mais abusa desse tipo de droga”. A professora pontua que os anabolizantes entram em cena como toda droga, com o diferencial de que o usuário não se considera um viciado. Ele acha que pode parar o uso no momento em que quiser.
Fonte: educacaofisica.com.br