A situação se assemelha a de algumas das cidades brasileiras, como Manaus, Brasília e Cuiabá, que não terão clubes capazes de sustentar as arenas construídas para a Copa do Mundo de 2014.
Em agosto de 2014, após a Copa do Mundo, Manaus terá que lidar com um custoso dilema: o que fazer com uma arena de futebol para quase 50 mil pessoas? Em 2011, a média de público do Campeoanto Amazonense foi inferior a 2 mil pessoas. Para o diretor da empresa portuguesa Quest Soluções para o Desporto, Ricardo Balbeira, o Brasil comete o mesmo erro que Portugal cometeu para realizar a Eurocopa de 2004.
O executivo explicou o cenário vivido em Portugal atualmente. “Entregamos dez estádios prontos para a Eurocopa, com as exigências pedidas pela Uefa. Mas temos apenas quatro clubes de grande dimensão. Os outros estádios foram construídos especificamente para aquele evento e agora estão completamente abandonados”, afirmou.
Como alguns estádios portugueses têm alto custo de manutenção, clubes pequenos das cidades de onde eles foram erguidos pararam de jogar nas novas arenas. O prejuízo chegou a um ponto em que, hoje, discute-se a demolição das estruturas que custaram milhões de euros.
Dos dez estádios construídos, apenas quatro são privados. Os clubes Benfica, Boavista, Porto e Sporting utilizam suas arenas reformadas. Nas cidades de Leiria, Aveiro, Faro, Coimbra, Braga e Guimarães, a construção foi pública e, após a Eurocopa, a falta de times grandes para utilizá-los deixou a maioria deles em situação de abandono. O país gastou 1,1 bilhão de euros em construção e reforma de estádios.
A situação se assemelha a de algumas das cidades brasileiras, como Manaus, Brasília e Cuiabá, que não terão clubes capazes de sustentar as arenas construídas para a Copa do Mundo de 2014. “No Brasil, parece que estão cometendo os mesmo erros com aquele entusiasmo de querer fazer novas arenas sem pensar no que fazer no futuro”, afirmou Balbeira.
Como não há como impedir a construção das arenas neste momento, o executivo lembra que será necessária alta profissionalização na gestão das arenas para amenizar os prejuízos futuros. “Os brasileiros precisam profissionais especializados, e não existem grandes especialistas em gestão de estádio no país. Até porque hoje não há arenas modernas no Brasil”, finalizou.
Em agosto de 2014, após a Copa do Mundo, Manaus terá que lidar com um custoso dilema: o que fazer com uma arena de futebol para quase 50 mil pessoas? Em 2011, a média de público do Campeoanto Amazonense foi inferior a 2 mil pessoas. Para o diretor da empresa portuguesa Quest Soluções para o Desporto, Ricardo Balbeira, o Brasil comete o mesmo erro que Portugal cometeu para realizar a Eurocopa de 2004.
O executivo explicou o cenário vivido em Portugal atualmente. “Entregamos dez estádios prontos para a Eurocopa, com as exigências pedidas pela Uefa. Mas temos apenas quatro clubes de grande dimensão. Os outros estádios foram construídos especificamente para aquele evento e agora estão completamente abandonados”, afirmou.
Como alguns estádios portugueses têm alto custo de manutenção, clubes pequenos das cidades de onde eles foram erguidos pararam de jogar nas novas arenas. O prejuízo chegou a um ponto em que, hoje, discute-se a demolição das estruturas que custaram milhões de euros.
Dos dez estádios construídos, apenas quatro são privados. Os clubes Benfica, Boavista, Porto e Sporting utilizam suas arenas reformadas. Nas cidades de Leiria, Aveiro, Faro, Coimbra, Braga e Guimarães, a construção foi pública e, após a Eurocopa, a falta de times grandes para utilizá-los deixou a maioria deles em situação de abandono. O país gastou 1,1 bilhão de euros em construção e reforma de estádios.
A situação se assemelha a de algumas das cidades brasileiras, como Manaus, Brasília e Cuiabá, que não terão clubes capazes de sustentar as arenas construídas para a Copa do Mundo de 2014. “No Brasil, parece que estão cometendo os mesmo erros com aquele entusiasmo de querer fazer novas arenas sem pensar no que fazer no futuro”, afirmou Balbeira.
Como não há como impedir a construção das arenas neste momento, o executivo lembra que será necessária alta profissionalização na gestão das arenas para amenizar os prejuízos futuros. “Os brasileiros precisam profissionais especializados, e não existem grandes especialistas em gestão de estádio no país. Até porque hoje não há arenas modernas no Brasil”, finalizou.
Fonte: educacaofisica.com.br